Cavalo de Tróia - Parte 2

 

Cavalo de Troia – Segunda Parte



_Fomos detectados “S”, hora de sair daqui! Mysce disse desligando os equipamentos e providendiciando a transferencia da conexão com “S” para se celular.

O jovem hacker começou a se livrar de todos indicios, arquivos suspeitos, conexões o mais rápido possível. O pequeno apartamento no qual ele morava ficava no 15º andar de um predio no centro de São Paulo, Brasil. Ele teria decidido se refugiar naquele país logo após o sumiço do professor. Ele foi frequentemente procurado por agentes federais que queriam de qualquer forma mais informações sobre o Clarividencia, e Mysce sabia que mais cedo ou mais tarde, se ele não tomasse uma decisão, eles tomariam o que queriam pela força... Decidiu então embargar para aquele país que de certa forma se manteve durante esses ultimos anos focado em projetos espaciais menos arriscados e longe do lamaçal de grandes consórsios espaciais. Mysce estava enganado. Aquele lugar até então parecia ser seguro, e naquela cidade ninguem poderia encontra-lo... pelo menos era o que ele achava, até aquele momento...

Seu intracomunicador celular recebeu uma mensagem imediantante. Mysce olhou para o display e viu a seguinte mensagem de “S”:

_Te acharam, saia daí o mais rápido possível!

A mensagem continuava...

_Pegue suas coisas, estou a caminho, rápido! Mysce não podia acreditar no que tinha lido, Borther “S” estava perto dele todo esse tempo? Mysce pensou enquanto suas mãos suavam manipulando as conexões no seu display.

Não era tempo para pensar. Perto ou não, “S” tinha razão, eu não posso ficar aqui nem mais minuto! Disse Mysce para si mesmo. Ele saiu coletando tudo o que podia no menor espaço de tempo possível. Abriu logo seu cofre pessoal, seu passaporte digital e seu cartao de crédito e alguns pertences, todos ali, preparados para uma sitaução como essa.

Colocou tudo na sua mochila, e foi em direçao as janelas para fecha-las e sair dali em seguida.

Deu dois passos e ...

Os vidros se estilhaçaram e dois homens vestidos de preto, fortemente armados invadiram, pelas janelas o pequeno local. Dois segundos depois foi a vez da porta ser arrombada.
Era tarde demais para tentar uma fuga. Mysce precisava pensar em algo. O que lhe tranquilizara é o fato que tudo que ele obtera estava armazenado a milhares de quilometros dali, e seu dispositivo de biomídia estava programado para deletar todos arquivos caso algo mais sério acontecesse com seus sinais vitais. Eles sabem disso, não me matarão. – pensou. Decidiu então não reagir e ver o que aconteceria.

Um homem, com um cyberimplante nos olhos, trajado diferentemente dos outros, usando um terno elegante, empunhando uma Colt AMT 2000 adentrou pelo recinto arrombado, e disse:
_ Ola Sr. Saul, ou Mysceleniun se preferir? Sou o agente federal Crassus. Enfim nos encontramos, mas infelizmente, sinto dizer que seus dias de espionagem digital acabaram jovem. Quero que saiba que não nos interessa o que está com você. Meu serviço é apenas assegurar que voce foi deletado, se me permite o trocadilho. – o homem disse com um sarcástico sorriso no rosto.

Mysce sentiu um gosto de sangue na garganta. Aquele homem o procurava a muito tempo, porém nunca o encontrara. Crassus era de uma unidade federal especializada em espionagem digital e sua vida nos ultimos anos foi focada na caçada de “Mysceleniun” e seu amigo “Brother S”. Parece que esse era o momento que ele sempre esperou.
Segurando a arma firmemente ele não queria perder nenhum segundo daquele momento.

O celular de Mysce vibrava, ele precisava ver o que “S” tinha enviado. Rapidamente ele olha para o display, e vê a seguinte frase: “DEITE NO CHÃO, AGORA!!!”

Sem pensar no que iria fazer, Mysce se jogou no chão dando um salto no escuro. Nesse momento ele sentiu passando por cima de seu corpo projeteis em alta velocidade, o barulho de tiros invadiu o local e era ensurdecedor. A unica coisa que ele conseguiu fazer nesse momento foi continuar deitado com as mãos sobre a cabeça. A sequencia devastadora dos disparos durou cerca de um minuto. Após isso, o som de helices de helicóptero tomam conta do apartamento, ou pelo menos do que sobrou do local. Mysce conseguiu abrir os olhos e ver a sua frente o corpo de Crassus totalmente baleado. Atras dele sobre os estilhaços estão os dois homens, mortos. Um clarão como de um farol iluminava seu caminho até a janela. Avistou um helicoptero, e dentro dele um rosto bem familiar. O homem na porta lateral da aeronave disse:

_Vamos logo!! Em breve haverá agentes em todo o prédio! Venha até a sacada e te pegaremos! Mysce não podia acreditar que o professor Adam estava envolvido em tudo aquilo! Era muita adrenalina para uma noite só!


_Professor Adam? Disse Mysce atordoado.

_Sim Mysce, mas pode me chamar de Irmão Sparttacus...


Continua...
 

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